La Paz, 14 dez (Prensa Latina)
O governo boliviano anunciou que para abril de 2010 começará a produzir carbonato de lítio na empresa piloto do Salgar de Uyuni, onde se localizam as maiores reservas do mineral na região.
De acordo com o diretor de Planejamento Mineira, Freddy Beltrán, essas entregas se farão experimentando fórmulas descobertas por cientistas bolivianos e japoneses.
Com a finalidade de começar essa produção, o Executivo e especialistas da nação asiática delineam um acordo para a nova etapa do processo de industrialização do mineral, com amplas perspectivas de uso na indústria automotriz.
As empresas japonesas Sumitomo e Mitsubishi participaram desde o ano passado nos estudos de laboratórios da composição dos recursos evaporíticos do Salgar de Uyuni, com a visão específica do lítio.
Também entidades da França (Bolloré), Brasil, Rússia e Surcorea (LG e Kores) se interessaram neste processo.
O litio é utilizado na fabricação de baterias de telefones celulares e câmeras fotográficas, entre outros.
Atualmente trabalha-se no desenvolvimento de baterías para veículos, ante as projeções de diminuição das reservas de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural).
O governo boliviano decidiu executar só a industrialização do lítio, até a fabricação de carbonato de lítio, e aceitar a participação de sócios externos ou privados unicamente para desenvolver a indústria das baterias.
Bolívia requererá ao menos de 800 milhões de dólares para industrializar o lítio de Uyuni.
A cifra inclui a empresa industrial, um complexo químico, caminhos e a dotação de gás e eletricidade.
asg/ga/bj
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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