quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Reino Unido planeja reforço de esquadrão aéreo no Afeganistão

Londres, 15 dez (Prensa Latina)


O Ministério de Defesa de Reino Unido notificou hoje os planos de

adquirir 22 novos helicópteros Chinook para aumentar o apoio aéreo a suas tropas no Afeganistão,

onde as baixas em combate ascendem a 100 efetivos em 2009.

Com mais de nove mil militares acantonados em território afegão desde a invasão pela OTAN em

outubro 2001, Londres registra 237 mortos na guerra contra a resistência do empobrecido país

centro-asiático. É o segundo contingente em número após Estados Unidos.

O anúncio sobre o reforço dos meios bélicos para a campanha no Afeganistão precedeu à esperada

intervenção do ministro de Defesa, Robert Ainsworth, quem deve fazer público ante a Câmara dos

Comuns (deputados) o tão publicitado programa de recortes do orçamento militar do governante

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partido Trabalhista.

A administração do premiê Gordon Brown justifica as novas despesas com o argumento de que a

falta de helicópteros para a guerra tem exposto às tropas britânicas ao perigo das bombas nas

estradas.

Segundo Ainsworth a primeira partida de uns 10 helicópteros Chinook se completará em 2013 até

aumentar a dotação do esquadrão britânico de 48 a 70 naves, do fabricante estadunidense Boeing.

A capacidade de helicópteros já se duplicou nos últimos três anos, como parte de uma estratégia

para o futuro, assegurando que nossas Forças Armadas contam com os melhores recursos a sua

disposição, apontou o Ministro depois de expressar satisfação por anunciar tais planos.

O comandante do Comando Conjunto de Helicópteros, almirante Anthony Johnstone-Burt, disse

que essa nova concepção aumentará espetacularmente a capacidade militar das tropas no campo de

batalha para os próximos anos.

Os planos do governo de Londres para enfrentar à insurgência afegã depois de oito anos de reveses

inclui a dotação de ao menos duas porta-aviões e navios da Armada, mas chocam com o profundo

déficit fiscal e a avultada dívida pública que afetam ao país por causa da recessão.

Um relatório do Escritório de Auditoria Nacional indica que a diferença entre o custo dos projetos

armamentistas e o que realmente pode gastar o Ministério de Defesa supera os 36 milhões de

dólares.

mgt/oda/dcp

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