Londres, 15 dez (Prensa Latina)
O Ministério de Defesa de Reino Unido notificou hoje os planos de
adquirir 22 novos helicópteros Chinook para aumentar o apoio aéreo a suas tropas no Afeganistão,
onde as baixas em combate ascendem a 100 efetivos em 2009.
Com mais de nove mil militares acantonados em território afegão desde a invasão pela OTAN em
outubro 2001, Londres registra 237 mortos na guerra contra a resistência do empobrecido país
centro-asiático. É o segundo contingente em número após Estados Unidos.
O anúncio sobre o reforço dos meios bélicos para a campanha no Afeganistão precedeu à esperada
intervenção do ministro de Defesa, Robert Ainsworth, quem deve fazer público ante a Câmara dos
Comuns (deputados) o tão publicitado programa de recortes do orçamento militar do governante
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partido Trabalhista.
A administração do premiê Gordon Brown justifica as novas despesas com o argumento de que a
falta de helicópteros para a guerra tem exposto às tropas britânicas ao perigo das bombas nas
estradas.
Segundo Ainsworth a primeira partida de uns 10 helicópteros Chinook se completará em 2013 até
aumentar a dotação do esquadrão britânico de 48 a 70 naves, do fabricante estadunidense Boeing.
A capacidade de helicópteros já se duplicou nos últimos três anos, como parte de uma estratégia
para o futuro, assegurando que nossas Forças Armadas contam com os melhores recursos a sua
disposição, apontou o Ministro depois de expressar satisfação por anunciar tais planos.
O comandante do Comando Conjunto de Helicópteros, almirante Anthony Johnstone-Burt, disse
que essa nova concepção aumentará espetacularmente a capacidade militar das tropas no campo de
batalha para os próximos anos.
Os planos do governo de Londres para enfrentar à insurgência afegã depois de oito anos de reveses
inclui a dotação de ao menos duas porta-aviões e navios da Armada, mas chocam com o profundo
déficit fiscal e a avultada dívida pública que afetam ao país por causa da recessão.
Um relatório do Escritório de Auditoria Nacional indica que a diferença entre o custo dos projetos
armamentistas e o que realmente pode gastar o Ministério de Defesa supera os 36 milhões de
dólares.
mgt/oda/dcp
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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