sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Deputados cubanos analisarão trabalho de Grupos Parlamentares de Amizade

Havana, 18 dez (Prensa Latina)


Os deputados da Assembleia Nacional do Poder Popular cubana realizarão hoje uma revisão no desenvolvimento do trabalho realizado durante este ano pelos Grupos Parlamentares de Amizade com outros países.



Esses coletivos sessionarão no capitalino Palácio das Convenções como parte dos trabalhos prévios ao Período Ordinário de Sessões do órgão legislativo e traçarão, ademais, um plano de ação para 2010.



Os mencionados grupos constituem uma das ferramentas importantes da Assembleia para o estabelecimento e consolidação dos vínculos com outros parlamentos do mundo e com motivo do intercâmbio de experiências mutuamente beneficiosas.



Os legisladores trabalharão divididos em seis plenos de acordo às correspondentes regiões que contam com este tipo de acordos com outros Congressos.



Por outra parte, a jornada anterior teve como centro a sessão da Comissão de Relações Internacionais dedicada a debater sobre as ações desenvolvidas até agora na luta pela libertação dos cinco antiterroristas cubanos presos nos Estados Unidos.



Uma importante intervenção realizou o presidente da Assembleia Nacional, Ricardo Alarcón, que apontou que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, carece agora de pretextos para se negar a abrir as portas dos cárceres aqueles que foram condenados injustamente.



Assinalou que, embora demagogicamente nos Estados Unidos se peça para isso ao presidente que espere a culminação de um processo nos tribunais, isso já não é válido neste caso.



Obama não tem que esperar nada, pois com a ressentença ditada a Antonio Guerrero, Fernando González e Ramón Labañino, tudo referido aos passos legais já terminou, explicou.



Enquanto isso, quanto a Gerardo Hernández e René González, os outros dois prisioneiros, o assunto está fechado desde o verão do ano passado, acrescentou.



Alarcón pontualizou que, a partir deste momento, se trata de uma batalha política pela falta de pretextos para excusar Obama de cumprir com seu dever de libertar os cinco cubanos encarcerados injustamente.



O mais interessante do recente processo de ressentença foi que o governo estadunidense, através da fiscal, repetiu em várias ocasiões, publicamente, para as atas, que estava sentindo a pressão da solidariedade internacional e por isso considerava necessário lhes impor sentenças mais baixas, propôs.



Isso está indicando qual é o caminho a seguir, intensificar a solidariedade, pois se demonstrou e os Estados Unidos reconheceu que lhe foi necessário ceder ou acomodar à pressão internacional, afirmou Alarcón.



Se somos capazes de multiplicá-la e de levar ao conhecimento de mais pessoas nos Estados Unidos a solidariedade que obrigou ao governo a aparentar flexibilidade, chegaríamos à vitória, concluiu.



ocs/jrr/es

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