sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Homenagem em festa para colaboradores cubanos na Guatemala

Por Julio Fumero



Guatemala, 18 dez (Prensa Latina) O presidente da República descontraído e feliz, em um lugar solene onde a cerimônia se encerrou, foi o ambiente reinante durante a homenagem rendida por Alvaro Colom aos colaboradores cubanos na Guatemala.



Mais de 400 integrantes da brigada médica e assessores do programa de alfabetização “Eu sim posso” levaram ares totalmente novos ao Pátio da Paz, lugar de diárias cerimônias na sede do governo, o Palácio Nacional da Cultura.



Colom compartilhou com eles um almoço, mas mais que isso, lhes agradeceu a solidariedade do povo da ilha com o seu e permitiu no recinto umas das mais fortes expressões da cubania: sua música e suas danças.



Houve dois discursos no início, ambos breves, de Colom e do embaixador cubano Omar Morales e o resto do tempo a confraternidade desinibida se apoderou de todos.



Médicos e maestros, nos lugares mais distantes da geografia nacional, abraçavam seus colegas depois de longo período sem um encontro.



Enquanto isso, Colom degustava pratos junto ao embaixador como um a mais, rodeado de centenas de cooperantes, sem deixar de atender quando se aproximavam para lhe dizer umas palavras e lhe pedir uma foto para lembrança.



Até esse momento era o borbulho das conversas o imperante, mas então os decibéis subiram até níveis insuspeitos pois o grupo Trinison, de residentes cubanos neste país, encheu o pátio coberto com o inconfundível selo do som.



Não foram poucos os que se debateram entre o desejo de atingir um aperitivo e o de começar a "mover o esqueleto", mas a verdade é que de repente se abriu a pista de dança entre o mobiliário improvisado.



Em sua curta, mas emocionada intervenção, o presidente tinha caçoado com uma incógnita: resistiria a vetusta instalação, símbolo do passado colonial, o embate do festejo?



E diante da possibilidade de algum deterioro assegurou risonho que seria consertado, para assim aprovar o que já sabia se aproximar.



Quase três horas durou o convite coletivo e como fechamento o presidente fez um percurso pelo local, tarefa árdua e lenta pela muralha humana de batas brancas que o rodeava para saudá-lo e, novamente, tirar fotografias com ele.



Em uma pesquisa de poucos minutos, a Prensa Latina confirmou a alegria dos colaboradores pela homenagem, ninguém disse não se sentir feliz, porém mais que nada pela satisfação do cumprimento do dever com os guatemaltecos mais necessitados.



ocs/jf/es

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