Por Julio Fumero
Guatemala, 18 dez (Prensa Latina) O presidente da República descontraído e feliz, em um lugar solene onde a cerimônia se encerrou, foi o ambiente reinante durante a homenagem rendida por Alvaro Colom aos colaboradores cubanos na Guatemala.
Mais de 400 integrantes da brigada médica e assessores do programa de alfabetização “Eu sim posso” levaram ares totalmente novos ao Pátio da Paz, lugar de diárias cerimônias na sede do governo, o Palácio Nacional da Cultura.
Colom compartilhou com eles um almoço, mas mais que isso, lhes agradeceu a solidariedade do povo da ilha com o seu e permitiu no recinto umas das mais fortes expressões da cubania: sua música e suas danças.
Houve dois discursos no início, ambos breves, de Colom e do embaixador cubano Omar Morales e o resto do tempo a confraternidade desinibida se apoderou de todos.
Médicos e maestros, nos lugares mais distantes da geografia nacional, abraçavam seus colegas depois de longo período sem um encontro.
Enquanto isso, Colom degustava pratos junto ao embaixador como um a mais, rodeado de centenas de cooperantes, sem deixar de atender quando se aproximavam para lhe dizer umas palavras e lhe pedir uma foto para lembrança.
Até esse momento era o borbulho das conversas o imperante, mas então os decibéis subiram até níveis insuspeitos pois o grupo Trinison, de residentes cubanos neste país, encheu o pátio coberto com o inconfundível selo do som.
Não foram poucos os que se debateram entre o desejo de atingir um aperitivo e o de começar a "mover o esqueleto", mas a verdade é que de repente se abriu a pista de dança entre o mobiliário improvisado.
Em sua curta, mas emocionada intervenção, o presidente tinha caçoado com uma incógnita: resistiria a vetusta instalação, símbolo do passado colonial, o embate do festejo?
E diante da possibilidade de algum deterioro assegurou risonho que seria consertado, para assim aprovar o que já sabia se aproximar.
Quase três horas durou o convite coletivo e como fechamento o presidente fez um percurso pelo local, tarefa árdua e lenta pela muralha humana de batas brancas que o rodeava para saudá-lo e, novamente, tirar fotografias com ele.
Em uma pesquisa de poucos minutos, a Prensa Latina confirmou a alegria dos colaboradores pela homenagem, ninguém disse não se sentir feliz, porém mais que nada pela satisfação do cumprimento do dever com os guatemaltecos mais necessitados.
ocs/jf/es
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
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