sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Presidente dominicano faz questão de mediar crise hondurenha

Santo Domingo, 17 dez (Prensa Latina)


Um alto servidor público dominicano revelou que o presidente Leonel Fernández prossegue os contatos para mediar na crise institucional hondurenha provocada pelo golpe de Estado de junho passado.

O presidente Fernández continua as conversas ainda não se fecharam definitivamente as possibilidades de diálogo e (de) que se produza na República Dominicana, assegurou à imprensa César Pina, ministro da primeira magistratura.

Recusou no entanto informar se tais foram entre o presidente Manuel Zelaya e Porfirio Lobo, o candidato eleito nas eleições de semanas atrás.

"A informação que tenho é que isso não se fechou; não posso dizer se tem conversado ou não com ambos essa informação a maneja o presidente", disse o ministro Pina.



Zelaya continua alojado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa e o eventual governo de Lobo adoece da rejeição da maioria dos governos latino-americanos.

Conforme com anúncios oficiais, Zelaya e Lobo planejavam reunir-se dias atrás aqui, mas o encontro se frustrou devido a obstáculos impostos ao primeiro pelo chefe do regime de facto, Roberto Micheletti. Fernández confirmou na semana passada que tinha iniciado uma mediação no conflito, depois que versões de imprensa aludissem a uma visita de Lobo no marco de uma ofensiva diplomata desenhada para "abrir portas" a seu gerenciamento, da qual desistiu.

Versões iniciais de que Lobo tinha incluído a República Dominicana no périplo e seria recebido por Fernández suscitaram a rejeição de vários meios sociais e Legislativos e, inclusive, de membros destacados do governante Partido da Libertação Dominicana.

Fernández tem sido um crítico acerbo do golpe de Estado e foi comissionado pelo Grupo de Rio para explicar a situação ante a XVI Cúpula do Movimento de Países Não Alinhados, efetuada na localidade egípcia de Charm o Cheij em julho passado.

asg/msl/bj

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