segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Festival de Cine de Habana

Festival de cine de Havana chega ao seu fim




Havana, 12 dez (Prensa Latina) O 31º Festival Internacional do Novo Cine Latino-americano de Havana chega hoje ao seu fim depois de 10 dias de projeções, encontros com cineastas e homenagens.



Ainda que o encerramento onde se entregarão os prêmios Corales terá lugar nas primeiras horas da noite no teatro Karl Marx, os cinéfilos poderão desfrutar de um fim de semana com as fitas premiadas.



Vários dos documentários mais apreciados estarão outra vez nas telas, entre eles Las manos al piano, de Fernando Rubio, sobre o roqueiro e compositor argentino Fito Páez, e Mundo alas, de seu colega León Gieco, sobre um grupo de artistas com deficiências em turnê por seu país.



No cinema La Rampa, localizado na cêntrica avenida 23, serão exibidas as obras-primas Andrés no quiere dormir la siesta, do argentino Daniel Bustamante; Cinco días sin Nora, e Norteado, dos mexicanos Mariana Chenillo y Rigoberto Perezcano, respectivamente.



Os amantes da filmografia do espanhol Pedro Almodóvar poderão ver uma vez mais sua mais recente fita, Los abrazos rotos, como parte das projeções especiais.



Durante 10 intensas jornadas, o público acolheu mais de 300 filmes da América Latina, Europa e Estados Unidos.



Ontem foram entregues os prêmios colaterais com o longa cubano El premio flaco, de Juan Carlos Cremata, como máximo ganhador com quatro prêmios, entre eles o do Círculo de Cultura La Unión de Periodistas de Cuba.



Os jovens foram os mais beneficiados neste 31º encontro fílmico havaneiro, com uma nova subsede no Pabellón Cuba, que lhes abriu as portas ao intercâmbio com cineastas, encontros com músicos convidados, recitais, projeções noturnas e uma exposição consagrada à falecida fotógrafa italiana Tina Modotti.



Houve cinema para ver e espaços para refletir sobre esta arte e também analisar os vínculos entre Estados Unidos e América Latina desde "o que deveu ser, o que não pode ser e o que deveria ser" e sobre a escravidão ainda vigente neste século XXI, com 27 milhões de pessoas vítimas deste flagelo, entre eles dois milhões de crianças.



lgo/alb/ag/cc

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