terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Seguem tensões em Copenhague, enquanto prefeitos pronunciam-se

Copenhague, 15 dez (Prensa Latina)



O alívio para os participantes na Cúpula sobre Mudança Climática ao que parece chegará quando termine o evento na próxima sexta-feira, pelas tensões na negociação e o caos organizativo.



Uma ideia a priori pessimista que, no entanto, resume a realidade da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre o aquecimento global (COP15). Ao interior da reunião, os encontros Norte-Sul são permanentes.



A falta de compromissos profundos do bloco de países ricos em torno da redução de emissões de gases com efeito estufa de uma parte, e o tímido financiamento do problema criam fricções.



Além disso, persistem tentativas de enterrar o Protocolo de Kyoto e pôr em um mesmo saco aos mais desenvolvidos com o chamado Terceiro Mundo, a fim de eludir assim as responsabilidades dos poderosos, segundo analistas consultados pela Prensa Latina.



Por outra parte, subsistem as carências na logística dinamarquesa para um evento com muitos atores, incluindo os pujantes movimentos civis que pressionam por resultado concretos e continuam se manifestando.



O rendimento ao palácio de congressos Bela Center segue sendo uma aventura de difícil pronostico a cada dia, quanto mais de 200 pessoas foram detidas esta madrugada pela polícia dinamarquesa na comuna de Christiania, em Copenhague.



Segundo diversas fontes os incidentes começaram ontem à noite durante o transcurso de uma festa organizada por grupos de ativistas em Christiania, depois de um debate no que participaram entre outros a escritora canadense Naomi Klein.



Finalmente no começo da nona jornada da COP15, mais de 80 prefeitos de todo mundo fizeram um apelo para atuar contra a mudança climática em uma cúpula de prefeitos auspiciada por Copenhague.



Entre os prefeitos presentes encontram-se os de Buenos Aires, Mauricio Macri; Cidade do México, Marcelo Ebrard; São Paulo, Gilberto Kassab, e Nova York, Michael Bloomberg.



asg/ft/dcp

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