Copenhague, 15 dez (Prensa Latina)
Brasil mostrou-se hoje moderadamente otimista em torno dos
resultados que deparará a Cúpula sobre Mudança Climática, à espera de que seu presidente, Luiz
Inácio Lula da Silva, de um impulso às negociações.
O ministro brasileiro de Meio Ambiente, Carlos Minc, declarou em roda de imprensa que existem
avanços nas deliberações com seus homólogos ou seus representantes dos 193 países concernidos
no Convênio da ONU a respeito do tema.
Lula da Silva chegará ao final desta noite à capital dinamarquesa à frente de uma delegação de 700
pessoas, entre ministros, parlamentares, empresários, ecologistas, cientistas e personalidades da
cultura.
Minc considerou que uma guerra entre os países pobres e as chamadas economias emergentes
serviria unicamente aos ricos "que não querem honrar seus compromissos" financeiros e fazer a
contribuição necessárias para mitigar o aquecimento global.
Todos temos regressado à mesa de conversas com espírito construtivo para criar uma base que sirva
aos dignatários de 120 nações na eventual adoção de um documento final de longo alcance,
explicou.
Mas Copenhague não pode o solucionar tudo, ainda que confio em resultados em matéria de
financiamento da cruzada em frente à mudança climática e sobre os tempos a determinar para
conseguir os recortes necessários de emissões de gases contaminantes.
"Brasil está disposto a não receber financiamento neste terreno a qual deve reservar aos países mais
pobres e insulares", disse, ao destacar que o gigante sul-americano faz esforços por estabelecer suas
próprias metas.
Trabalhamos também para reduzir o desmatamento do Amazonas e em dar tecnologia aos países
menos desenvolvidos da América Latina e África para a vigilância por satélite de seus bosques e a
fabricação de bio-etanol, apontou.
Além de Lula da Silva, espera-se a participação na Conferência das Partes da ONU aos presidentes
da Bolívia, Evo Morales, Venezuela, Hugo Chávez, e México, Felipe Calderón, entre outros latinoamericanos.
arc/ft/dcp
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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