quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Assembleia Geral ONU analisará situação no Haiti

Nações Unidas, 20 jan (Prensa Latina)

A Assembleia Geral das Nações Unidas realizará nesta

semana uma reunião plenária de urgência para analisar o desafio humanitário desatado pelo

terremoto que assolou o Haiti há oito dias.

O anúncio foi feito pela presidenta em funções do máximo órgão da ONU, Byrganym Aitimova

(Cazaquistão), durante uma reunião ontem com o atual titular do Conselho de Segurança, Zhang

Yesui (China).

Ambos destacaram o papel que deve desempenhar a Assembleia Geral na assistência humanitária e

na reconstrução do Haiti, país devastado por um terremoto de sete graus de intensidade no passado

dia 12.

Desta forma, assinalaram que essas tarefas requererão de uma estreita coordenação e mobilização

de toda a comunidade internacional.

O Conselho de Segurança decidiu ontem por unanimidade de seus 15 membros somar 3.500 novos

efetivos (dois mil soldados e 1.500 agentes da polícia) à Missão de Estabilização da ONU

(MINUSTAH) no Haiti.

Esse reforço, solicitado pelo secretário geral, Ban Ki-Moon, elevará a 8.940 os militares e a 3.711

os policiais integrantes da força da organização mundial.

Segundo o chefe de operações da ONU para a manutenção da paz, Alan Lhe Roy, o objetivo desse

incremento é poder garantir a tranquilidade nas ruas do Haiti e a segurança das operações de

distribuição da ajuda humanitária.

As Nações Unidas registra até agora a morte de 41 de seus trabalhadores destacados no Haiti e mais

de 300 desaparecidos pelo terremoto.

Entre os falecidos estão os mais altos chefes da MINUSTAH: o tunisiano Hedi Annabi, seu

segundo, o brasileiro Luiz Carlos da Costa, e o comissionado de polícia da ONU no Haiti, o

canadense Doug Coates.

A chefatura da missão está agora a cargo do guatemalteco Edmond Mulet.

A MINUSTAH está no Haiti desde 2004 integrada por militares, policiais e civis de uns 50 países,

entre eles Argentina, Bolívia, Chile, Brasil, Canadá, Colômbia, El Salvador, Equador, Espanha,

Estados Unidos, Peru, França, Guatemala, Paraguai, Rússia e Uruguai.

lma/vc/es

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