segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

ONU aumentará quantidade de suas forças no Haiti

Nações Unidas, 18 jan (Prensa Latina)


As Nações Unidas analisará hoje o aumento da quantidade de militares e policiais de sua Missão de Estabilização no Haiti (MINUSTAH) para reforçar a segurança nesse país assolado por um terremoto na passada terça-feira.

A decisão sobre esse incremento será debatida nesta segunda-feira no Conselho de Segurança, segundo informou de Porto Príncipe o chefe das operações da ONU para a manutenção da paz, Alan Le Roy.

O objetivo é aumentar o contingente para garantir a tranquilidade nas ruas de Haiti, cuja população vive na via pública há seis dias, quando se registrou o terremoto a sete graus na escala Richter.

Antes do sismo, a MINUSTAH estava integrada por uns nove mil militares, policiais e civis da Argentina, Bolívia, Chile, Brasil, Canadá, Colômbia, Equador, El Salvador, Espanha, Estados Unidos, Peru, França, Guatemala, Paraguai, Rússia e Uruguai, entre outros países.

A ONU informa até agora a morte de 40 de seus trabalhadores destacados no Haiti e 330 desaparecidos pelo terremoto.

Entre os falecidos estão os mais altos chefes da MINUSTAH: o tunisiano Hedi Annabi, seu segundo, o brasileiro Luiz Carlos da Costa, e o comissário da polícia da ONU no Haiti, o canadense Doug Coates.

Le Roy não informou em que magnitude serão incrementados os efetivos da força de Nações Unidas, ainda que a qualificou de pequena.

Os balanços preliminares das autoridades locais elevam o total de vítimas fatais a 100 mil e de atingidos para três milhões.

Durante uma visita ontem a Porto Príncipe, o secretário geral da ONU, Ban Ki-Moon, declarou que as prioridades atuais são salvar vidas, distribuir ajuda humanitária (alimentos, água, medicinas e lojas de campanha) e a coordenação de esforços.

Ban reiterou que a ONU ocupará a direção dessa coordenação entre países, organizações não governamentais e trabalhadores internacionais, sob a liderança do governo haitiano.

arc/vc/bj

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