Porto Príncipe, 18 jan (Prensa Latina)
Mais de 70 mil mortos, 250 mil feridos e um milhão e meio de pessoas sem lar é até hoje o saldo preliminar do terremoto que devastou a capital haitiana e cidades vizinhas, informaram as autoridades.
O abalo sísmico de 7,3 graus na escala Ríchter, teve seu epicentro a 15 quilômetros de Porto Príncipe e destruiu mais de 60 por cento das edificações desta cidade, bem como milhares de instalações nas cidades de Jacmel, Carrefour e Leogane.
De acordo com o secretário de Estado para a Alfabetização, Carol Joseph, já foram sepultados mais de 70 mil cadáveres, embora a cifra total de vítimas seja ainda muito difícil de estabelecer porque ainda há milhares de corpos sob os escombros.
Tanto as autoridades como os encarregados da assistência humanitária estimam que o número de mortos poderia ascender inclusive a mais de 150 mil.
O governo haitiano decretou um luto nacional de 30 dias em memória das vítimas desta catástrofe e impôs o estado de emergência até final do mês.
"O terremoto é a crise humanitária mais grave em décadas", declarou o secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, que neste domingo realizou um percurso pela zona devastada.
Mais de 1.700 socorristas trabalham no terreno na busca de possíveis sobreviventes e dos corpos soterrados sob os escombros.
Nas áreas de desastre há também médicos de vários países, entre eles Cuba, Venezuela, Chile, e inclusive, haitianos que estudam na Escola Latinoamericana de Medicina.
Seis dias após o terremoto, as prioridades são salvar a maior quantidade de pessoas possível, distribuir alimentos, água e remédios aos afetados e coordenar a ajuda exterior, disse o secretário geral da ONU.
A partir de hoje serão abertos aqui 280 centros de urgência, com capacidade para 500 pessoas, a fim de abrigar os sem teto e oferecer-lhes ajuda.
Os centros serão instalados em praças públicas, pátios de escolas e igrejas da capital e seis cidades dos arredores.
mgt/car/es
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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