Brasília, 18 jan (Prensa Latina)
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, chamou hoje à comunidade internacional a transformar a sensibilidade em dinheiro para ajudar à reconstrução de Haiti, destruído por um terremoto.
"O mundo está sensibilizado. Agora é necessário transformar essa sensibilidade em ajuda concreta, em dinheiro, para poder reconstruir Haiti", sustentou Lula na primeira apresentação de 2010 de seu habitual programa de rádio das segundas-feiras Café com o presidente.
Recordou que Brasil está há anos reclamando recursos dos países doadores, pela necessidade de resolver o problema de Haiti com mais rapidez e acrescentou que com a catástrofe acontecida pelo terremoto espera que o mundo inteiro resolva colocar dinheiro para o reparo dos danos.
Assim, prosseguiu, para dar qualidade de vida ao povo haitiano, que foi o primeiro do continente a conquistar sua independência.
O mandatário brasileiro indicou que o mundo está mobilizado e comentou que o secretário geral da Organização de Nações Unidas (ONU), Ban Ki Moon, esteve no Haiti.
O terremoto de 7,3 graus na escala Richter que afetou Porto Príncipe, a capital haitiana, na passada terça-feira 12 de janeiro está considerado a pior tragédia que enfrentou a ONU, que perdeu uns 100 servidores públicos nesse evento natural.
Lula sustentou que Brasil criou um comitê de crise, coordenado pelo general Jorge Félix, e acrescentou que os europeus estão ajudando e vão ajudar mais. Considerou que as nações latino-americanas vão colaborar e, sobretudo, os países mais ricos têm que colocar mais dinheiro.
"O momento agora é de meter a mão no bolso e ajudar. Brasil já colocou 15 milhões de dólares a disposição de Haiti e estimamos que há países que podem dar mais. O Banco Mundial já colocou 100 milhões de dólares", revelou o presidente.
Alertou que os donativos devem ter uma coordenação para que cheguem a quem precisa e para que esse dinheiro possa servir na reconstrução de Haiti, e destacou que a prioridade é cuidar da água e da alimentação dos afetados.
Lula insistiu no importante papel que deve jogar o Brasil na reabilitação do país caribenho, pois -relembrou- que sua nação coordena as forças armadas que dão segurança nesse estado há cinco anos, na Missão das Nações Unidas para a Estabilidade no Haiti.
Destacou o papel desempenhado pelos militares brasileiros depois da tragédia, em que morreram mais de uma dezena de seus soldados e outros se acham desaparecidos.
Lula lamentou também a morte do representante do Brasil na ONU, Luiz Carlos da Costa, e de Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Infância.
rc/ale/bj
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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