segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Guatemala: nova falha em operação antinarcóticos apoiada por E.U.A.

Guatemala, 17 jan (Prensa Latina)


Pela quarta vez consecutiva uma operação para deter a narcotraficantes guatemaltecos frustrou-se, sempre com participação de efetivos estadounidenses, reporta hoje a imprensa.



Agentes da polícia e o exército nacionais e da instituição antidrogas norte-americana, a DEA, fracassaram novamente em sua tentativa de capturar a quatro membros de uma família dedicada a esse negócio ilícito com fins de extradição.



No entanto, os Lorenzana, o pai e três filhos, bem como outros dois supostos delinqüentes, também não puderam ser localizados na véspera em dois povoados do departamento de Zacapa.



Esse território centroriental é assinalado como zona de residência e operações do clã, vinculado ao cartaz mexicano do Golfo.



Após operativos com idênticos propósitos em julho e agosto de 2009 e também mal faz seis dias, os efetivos participantes se foram com as mãos vazias, apesar ao apoio de vários meios técnicos, incluídos helicópteros.



A primeira vez ganhou força a teoria de uma infiltração desde os comandos, apesar da discrição nos preparativos, mas após as outras falha não se fala a respeito das razões.



Ao finalizar a busca de ontem, as autoridades policiais guardaram silêncio sob pretexto de evitar entorpecer o curso das investigações.



O porta-voz do Ministério da Defesa, Byron Gutiérrez, disse que o exército se ocupou da segurança perimetral dos promotores durante as mais de cinco horas da operação, iniciada muito antes de despontar o alvo.



Foram habitantes da União e Gualán quem contaram a jornalistas como no sábado acordaram com o estrondo das aeronaves e a entrada dos agentes em propriedades dos Lorenzana e sobretudo de seu chefe Waldemar, apelidado O Patriarca.



Foram bloqueadas algumas vias, onde veículos e passageiros eram revistados, bem como camponeses a pé, mas no general foi proibida a circulação com o consquente mal-estar dos moradores.



Os quatro buscados para ser enviados aos Estados Unidos foram declarados fugitivos dia 21 de julho passado, data da primeira operação, e a DEA ofereceu recompensas por informações conduzentes a seus paradeiros.



asg/jf

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