Porto Príncipe, 20 jan (Prensa Latina)
Oito dias após o terremoto que devastou a capital haitiana e cidades vizinhas a ajuda internacional continua chegando a este país, mas existem problemas de coordenação, disse o presidente René Preval.
Haiti tem recebido alimentos, água, medicamentos, equipes de saneamento básico, barracas, agasalhos e outros artigos mas precisa-se coordenação para saber em que quantidade, quando e como a distribuir, informou o primeiro ministro.
Segundo um balanço do governo, o movimento telúrico do passado 12 de janeiro ocasionou até agora 80 mil mortos confirmados, ainda que de acordo com outras fontes a cifra poderia chegar até 200 mil.
O sismo, de 7,3 graus na escala Richter, deixou também 250 mil feridos e um milhão e meio de pessoas sem lar, a maioria das quais dormem nas ruas ou em acampamentos instalados pela comunidade internacional.
Em vários dias após o terremoto, ainda não existe um sistema formal de distribuição das doações, informou o Escritório de Ajuda Humanitária da Organização das Nações Unidas (OCHA).
Apesar em massa envio de assistência, as necessidades são maiores que a resposta oferecida aos danificados, confirmou a OCHA.
Sobre os fundos solicitados pela ONU, só se recebeu 21% dos 575 milhões de dólares necessários para atender a emergência, informou a entidade.
Os principais problemas para a distribuição da ajuda estão dados na incapacidade do governo de trabalhar depois da morte de servidores públicos e o desabamento de edifícios governamentais e os congestionamentos no aeroporto e os terminais marítimos.
Governos e organizações humanitárias denunciaram que o desembarco de milhares de soldados dos Estados Unidos, que tomaram o controle do aeroporto e o Palácio de Governo, dificulta a assistência aos danificados.
Em opinião da representante da Política Exterior da União Européia, Catherine Ashton, mais que "auxilio militar" Haiti precisa maior coordenação para que a ajuda possa chegar aos afetados pelo terremoto.
tgj/car/dcp
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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