terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Concluído no Equador Foro sobre novos desafios da América Latina

Quito, 19 jan (Prensa Latina)


 O Fórum internacional "Os Novos Desafios da América Latina: Socialismo e o Sumak Kawsay" (Bom Viver) concluirá hoje aqui , com as conferências de figuras do âmbito político e acadêmico de seis países da região.

Ao inaugurar o Foro, o ministro equatoriano Coordenador da Política, Ricardo Patiño, expressou seu contentamento por contar com a participação de distintas personalidades de diferentes partidos políticos, movimentos sociais da América Latina e outras regiões.

Desde 2006, uma equipe de colegas e parceiros trabalhou arduamente no que seria o Plano de Governo do Movimento País, e o impulsionamos durante estes três anos de mudanças profundas, mas muitas coisas ainda têm que ser trabalhadas, afirmou.

Patiño destacou que os projetos e processos vivos na América Latina precisam um momento de reflexão para estabelecer com maior clareza para onde vamos, o horizonte ao que apontamos como país e região na vanguarda do processo de mudança no mundo.

Também do Equador, Ana María Larrea, subsecretaria de Planejamento e Desenvolvimento, enfatizou que pela primeira vez na história uma Constituição reconhece os direitos da Natureza e esta passa a ser elemento constitutivo da vida em plenitude.

É fundamental recuperar o Estado para a cidadania, apontou, e especificou que se referia a suas três faculdades fundamentais: o planejamento, a regulação e o controle e a redistribuição, com o fim de construir um estado igualitário, plurinacional e transparente. Nidia Díaz, de El Salvador, afirmou que a guerrilha entrou em seu país , em um Estado capitalista, para transformá-lo em um Estado de Direito, impulsionar um modelo econômico social inclusivo, equitativo, que permita desenvolver a justiça social e fomentar uma cultura de paz.

Do Chile, Marco Roitman, ressaltou o contexto no qual se desenvolveram os processos constitucionais na América Latina a partir de fins da década 1970-1980, e os processos constitucionais dentro do âmbito das lutas democráticas.

María Paula Romo, de Equador, afirmou que seu país teve 20 Constituições, para uma média de uma a cada 10 anos, o qual disse eram reflexo de demandas sociais diferentes, e agora os povos indígenas incorporaram também o princípio do Sumak Kawsay (Bom Viver).

arc/prl/bj

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