Quito, 18 jan (Prensa Latina)
Um dos principais lucros dos primeiros três anos de Revolução
Cidadã no Equador foi aprovar a nova Constituição, mas estabelecer em um ano para reformar 14
leis secundárias foi um erro político, afirmou o presidente Rafael Correa.
Em declarações exclusivas divulgadas hoje pelo diário digital oficial O Cidadão, o presidente disse
que todas estas leis afetam "demasiados interesses particulares" e, sem dúvida, geram resistência e
manifestações de rejeição.
Entre as leis que requerem reformas para se ajustar à nova Constituição estão as de Serviço Público,
Educação Superior, Recursos Hídricos, Comunicação, e Descentralização, entre outras.
Segundo Correa, o traspés obedece à ingenuidade e falta de experiência política e explicou que em
frente ao "desespero de avançar na mudança" a Assembleia Constituinte de Montecristi aprovou um
prazo peremptório para tratar ditas leis.
"Como responsáveis por este projeto político tínhamos que apresentar as propostas legais", afirmou
ao reconhecer que o Executivo devesse se apressar para cumprir com o mandato constitucional.
Esclareceu que enquanto as leis fundamentais, "em todas partes do mundo", são propostas desde o
Executivo, o problema esteve no curto prazo.
Outro erro político identificado pelo presidente é ter deixado passar cerca de oito meses desde a
aprovação da Constituição, até as novas eleições presidenciais. "Nesse tempo, a oposição armou-se
para fazer-nos dano", enfatizou.
tgj/prl/dcp
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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