Madri, 21 jan (Prensa Latina)
A Coordenadora Estatal de Solidariedade a Cuba de Madri acusou hoje o governo dos Estados Unidos de carecer de autoridade moral para incluir Cuba em uma lista de países patrocinadores do terrorismo internacional.
Em uma declaração, a Coordenadora qualifica de infame a postura da administração do presidente Barack Obama contra a ilha caribenha, vítima há cinco décadas de inumeráveis atentados arquitetados em território estadunidense, recorda.
A associação de amizade espanhola chama a opinião pública internacional a denunciar os autores intelectuais e materiais desses crimes contra Cuba, que passeiam com total impunidade pelas ruas dos Estados Unidos sem serem incomodados.
Assinala que Washington não tem legitimidade para elaborar tais listas seletivas, quando sucessivos governos da potência nortista deveriam ser colocados no banco dos acusados por financiar golpes de Estado, sustentar ditaduras sanguinárias na América Latina e invadir numerosos países.
À longa lista de transgressões, o agrupamento de solidariedade acrescenta que a base militar que o Pentágono mantém em Guantánamo, território da maior das Antilhas ocupado à força e convertido em centro de tortura e desaparecimentos clandestinos.
É paradoxo, também, que se pretenda condenar Cuba, quando suas autoridades ao longo destes anos proporcionaram às agências policiais estadunidenses informações sensíveis e confiáveis sobre potenciais atos de terrorismo, assinala o texto.
Denuncia, no entanto, que esses dados, ao invés de serem utilizados pela Casa Branca para prevenir semelhantes ações, foram utilizadas para deter, há mais de uma década, os cinco lutadores antiterroristas cubanos.
A declaração alude à injusta prisão que suportam em cárceres estadunidenses Gerardo Hernández, Ramón Labañino, René González, Antonio Guerrero e Fernando González, mais conhecidos como Os Cinco nas campanhas mundiais por sua libertação.
A história destes jovens, expressa a declaração, é a demonstração palpável da falsidade do sistema capitalista quanto a praticar justiça e respeitar os direitos humanos a que se refere.
Nossa organização de solidariedade denuncia com absoluta firmeza este obsceno gesto, não só contra o povo cubano, senão contra o mundo inteiro pela dose de cinismo e hipocrisia que contém, conclui.
rc/edu/es
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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