Montevideo, 21 jan (Prensa Latina)
O diário uruguaio A República noticia hoje um editorial, no qual propõe que de diferentes partes do mundo, se exterioriza a preocupação pela demonstração de força dos Estados Unidos no Haiti.
O artigo assinala que o futuro ministro de Defesa desta nação, Luis Rosadilla, afirmou que oa EUA é "um país com vocação quase genética de imperialismo e colonialismo" e não se podem descartar os riscos de uma invasão militar no país caribenho.
"Conquanto foi o governo haitiano quem solicitou essa presença para garantir a operatividade do aeroporto, essa presença já gerou tensão com várias Forças Armadas de outros países que cooperam com a ONU no Haiti há tempo", explicou Rosadilla.
O jornal recorda que o vice-presidente da Bolívia, Alvaro García Linera, assinalou que os estadunidenses pretendem ter presença militar permanente" no Haiti mediante as tropas enviadas com o pretexto de oferecer ajuda. Segundo García Linera, o Haiti pode converter-se numa "segunda base militar" estadunidense na América Latina.
A publicação cita também o ministro venezuelano, Héctor Navarro, que lançou interrogativas como os "Estados Unidos pretendem constituir no Haiti uma grande base militar para conter Venezuela e Cuba?".
"Esta ação é parte de todo o desenvolvimento que vem com a reativação da V Frota, e com a instalação das sete bases militares estadunidenses na Colômbia e no Panamá?", expressa Navarro.
Na opinião de A República, a única forma de sanar estas preocupações passa por que a ONU tome com firmeza o comando das ações solidárias com o povo haitiano.
"De outra forma pode-se chegar a viver uma situação caótica, com consequências militares e políticas imprevisíveis", conclui o texto.
arc/wap/es
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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