Buenos Aires, 30 nov (Prensa Latina)
Dirigentes e pesquisadores de organizações políticas, sociais e de direitos humanos da América Latina se reunirão a partir de hoje, aqui, na II Conferência Internacional pela Abolição das Bases Militares Estrangeiras.
O propósito fundamental do encontro será promover uma campanha internacional contra esses enclaves, que ameaçam diretamente a paz e estabilidade na América Latina, disse à Prensa Latina um dos organizadores, Juan Domingo Roque.
A reunião, que se estenderá até o dia 2 de dezembro, será assistida por personalidades de Cuba, Honduras, Panamá, Brasil, Colômbia, Paraguai e Uruguai, entre outras nações, anunciou o secretário geral do Movimento pela Paz, Soberania e Solidariedade entre os Povos (MoPaSSol).
Roque recordou que o primeiro encontro deste tipo foi realizado com todo sucesso em março de 2007 em Quito e Manta, no Equador, como preâmbulo da decisão soberana do povo e do governo do Equador de expulsar aos soldados estadunidenses da base estabelecida naquele país.
Pontualizou ademais que o fato de promover o lançamento de uma campanha internacional contra as bases militares estrangeiras tem sua influência na intervenção do presidente boliviano, Evo Morales, durante a Cúpula da UNASUL em Bariloche.
Naquela ocasião, Morales sublinhou que na América Latina e no Caribe não poderá se falar de paz, democracia e integração enquanto em algum de seus territórios permaneçam bases militares estrangeiras, e chamou a impulsionar leis que proíbam tais localizações.
A presença de bases militares estrangeiras é um assunto que preocupa à maioria dos governos da região, sublinha a convocação ao fórum e adverte que estas ameaçam não só a paz e a soberania, senão também seus recursos naturais e energéticos.
Além de Mopassol, a II Conferência Internacional pela Abolição das Bases Militares Estrangeiras é organizada pela Assembleia Permanente pelos Direitos Humanos, o Serviço de Paz e Justiça América Latina e a Aliança Social Continental.
Também convocam ao encontro a Rede Mundial pela Abolição das Bases Estrangeiras, a Associação Americana de Juristas, o Movimento pela Soberania e Integração dos Povos e o Conselho Mundial da Paz.
lgo/mpm/es
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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