Genebra, 1 dez (Prensa Latina)
Os representantes dos 153 países membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) prosseguem hoje aqui a sétima conferência ministerial desse organismo, para adaptar as regras do bloco aos desafios globais atuais.
Ainda que a Rodada de Doha não seja o tema central das conversas, seu tratamento tem sido inevitável neste encontro, o primeiro desde o encontro ministerial anterior efetuado em Hong Kong, em 2005.
O atual, que deveria ter sido efetuado em 2007, foi adiado pelos poucos avanços realizados com respeito ao ciclo de negociações iniciado na capital qatarí em novembro de 2001.
Entre os temas de exame para esta terça-feira figuram a adaptação das regras da OMC à mudança climática e as necessidades dos países emergentes, adoção de novos lineamentos e o avanço da Rodada.
Também serão analisados os esforços para estabilizar e rejuvenescer o comércio frente ao protecionismo e ao desemprego, entre outros.
Ontem, na inauguração, o diretor geral da OMC, Pascal Lamy, assinalou que se aproxima a hora da verdade, em que os países implicados devem decidir sobre a conclusão com sucesso das negociações.
Estas buscam maior liberalização do comércio mundial e devem ter como objetivo primordial favorecer as nações em desenvolvimento, propósito não cumprido até a data.
A ministra de Economia da Suíça, Doris Leuthard, pediu como anfitriã da reunião que se resista ao protecionismo e se mantenha abertos os mercados como fundamental para conseguir o crescimento econômico e bem-estar.
Seu começo esteve acompanhado em massa por protestos contra a OMC e a Rodada de Doha, próximo do centro conferências onde se efetua a reunião, no meio de estritas medidas de segurança.
Esta reunião do órgão reitor do intercâmbio no mundo, que conclui amanhã, ocorre uma década após que uma gigante mobilização social fez fracassar uma similar em Seattle, Estados Unidos.
lgo/rs/es
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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