segunda-feira, 30 de novembro de 2009

ASEAN com posição conjunta frente a Copenhague

Bangkok, 30 nov (Prensa Latina)



A Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) irá à próxima Cúpula da ONU sobre mudança climática com uma posição conjunta, destacaram hoje aqui meios oficiais.



O bloco de 10 países da região chegou a um consenso ao termo de uma reunião que monopolizou todo o fim de semana dos ministros do Meio Ambiente, na localidade balneário de Hua Hin, Tailândia.



A proposta que apresentarão na reunião das Nações Unidas, programada de 7 ao 18 de dezembro próximo na capital dinamarquesa, consiste em limitar a dois graus centígrados o aquecimento global ou fixar a concentração de gases de carbono por baixo de 450 partes por milhão.



O titular tailandês da esfera, Suwit Khunkitti, comentou à imprensa que os critérios debatidos incluíram também a iniciativa de que nessa reunião os países em desenvolvimento apresentem também seus topos para as emissões de gases de efeito estufa. Suwit explicou que no caso dos membros da ASEAN a cada Estado determinará a medida a fixar e sua aplicação será adotada pela cada qual voluntariamente e a um nível apropriado.



Outra sugestão aprovada refere-se à quantia dos fundos a empregar para fazer frente às emissões de gases, a qual deve atingir ao 0,5-1% do Produto Interno Bruto e o grosso dela financiada pelo Estado no caso dos países em desenvolvimento, segundo se estimou.



As nações da ASEAN são Indonésia, Tailândia, Filipinas, Malásia, Vietnã, Brunei, Cingapura, Myanmar, Laos e Camboja.



O grupo de trabalho que criaram em sua última cúpula fez seu o chamado dos governantes da área sobre a urgência de pôr coto aos avatares do clima, confirmada pelos fatos.



Na Ásia-Pacífico ocorrem 70% dos desastres naturais que tem multiplicado a mudança climática, mas ademais no sudeste continental se concentram as calamidades derivadas desse fenômeno, aafirmam os especialistas.



Um estudo do Banco Asiático de Desenvolvimento, que vincula a negativa evolução do clima à economia, previu que esta zona sudeste do continente será mais afetada entre todas as do mundo.



A falta de um acordo global implicaria o pior palco regional: subida de 4,8 graus centígrados da temperatura, elevação do mar de 70 centímetros e a perda de 75% dos campos de arroz, segundo indica a investigação.



ocs/sus/dcp

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