Nações Unidas, 2 dez (Prensa Latina)
Cuba declarou que as violações do direito internacional por parte de Israel e a ocupação ilegal dos territórios árabes constituem os principais obstáculos para conseguir uma paz justa, duradoura e ampla no Oriente Médio.
Ao falar em uma sessão plenária da Assembleia Geral, o representante alterno do país caribenho, Rodolfo Benítez, advertiu sobre o uso excessivo e indiscriminado da força por parte de Israel contra a população civil palestina.
Sustentou que essa é a causa do constante pioramento da crise e denunciou as medidas de castigo coletivo que sofrem os moradores, particularmente em Gaza.
Cuba continua preocupada pela enorme devastação física, econômica e social que tem causado o muro edificado por Israel para dividir o território palestino ocupado em cantos isolados e cercados, destruindo comunidades inteiras, assinalou.
Também considerou inaceitáveis as atividades ilegais de assentamentos, os quais representam um obstáculo para as negociações de paz e a busca de uma solução baseada em dois Estados.
Benítez ratificou a nulidade e carência de efeito legal de "todas as medidas ou ações que Israel tenha tomado ou esteja por tomar com o fim de modificar a condição legal, física e demográfica e a estrutura institucional do Golán sírio ocupado, bem como para exercer sua jurisdição e administração nesse território".
Desta forma, recusou as tentativas de modificar o mandato do atual processo de paz e denunciou as estratégias encaminhadas à imposição de uma solução unilateral ilegal por parte de Israel.
ocs/vc/es
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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