quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

China ampliará investigação geoespacial na Antártida

Beijing, 3 dez (Prensa Latina)


Com a construção de um laboratório na Antártida que entrará em funcionamento em abril, a China espera ampliar a investigação científica geoespacial nesse continente.



A nova instalação se localizará na estação de monitoramento Zhongshan, desta nação asiática, e constará de várias equipes, incluído um radar de alta frequência e monitores de auroras boreais (interação do vento solar com o campo geomagnético que envolve a Terra -magnetosfera-, e a ionosfera).



A análise destes fenômenos geofísicos, que com frequência são observados da Antártida, é de grande importância para os estudos espaciais, explicou Hu de Hongqiao, especialista do Instituto de Investigação Polar da China, citado hoje pela imprensa local.



Agregou que a estação de Zhongshan passa pelo óvalo auroral duas vezes ao dia e sua posição lhe permite ter uma boa visualização desse meio. As auroras (luzes de cores que aparecem geralmente nos polos) podem ser vistas em várias camadas da magnetosfera dali.



A nação asiática também já possui um acúmulo de dados da atmosfera superior obtidos com um instrumento multissistema, elaborado pelos Institutos de Investigação Polar da China e do Japão, e a Universidade de Newcastle, na Austrália.



O laboratório faz parte das atividades da vigésima sexta expedição científica ao continente gelado, que partiu de Shanghai no passado 11 de outubro a bordo do navio Xuelong (Dragão de Neve) e tem previsto seu regresso para abril próximo.



Um dos objetivos desta missão é completar no final de 2009 o mapa topográfico mais completo e preciso do continente gelado.



A China estabeleceu três estações na Antártida. A primeira, Changcheng (Grande Muralha), foi construída em fevereiro de 1985, a segunda, Zhongshan, em 1989, e a terceira, Kunlun, localizada no Domo A, pico mais alto desse território, em janeiro de 2008.



ocs/tjv/es

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