Kabul, 2 dez (Prensa Latina) Um dos principais segmentos da insurgência afegã, os talibãs, asseguraram hoje que o presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, verá desfilar muitos caixões de seus soldados mortos neste país islâmico centro-asiático.
Em uma rápida reação, o porta-voz dos antigovernamentais, Qari Yusuf Ahmadi, comunicou a meios informativos por via telefônica que os 30 mil militares adicionais anunciados por Obama só reforçarão a luta e resistência dos combatentes muçulmanos rebeldes.
Ahmadi considerou que essa estratégia do inimigo não os beneficiará e apesar de todas as tropas que envie para lutar contra nossos mujaidines afegãos, eles estão comprometidos em aumentar o número de islâmicos e fortalecer sua resistência.
Sentenciou que se verão obrigados a uma retirada vergonhosa.
Enquanto isso, o governo afegão manifestou sua satisfação pelo próximo envio de mais 30 mil soldados estadunidenses, aos quais se somarão outros cinco mil da OTAN, para combater a insurgência, apesar de assegurado que esses reforços aumentará o número de mortos entre os aliados.
Embora o ministro de Relações Exteriores, Rangeen Dadfar Spanta, tenha esclarecido que devemos assumir progressivamente nossas responsabilidades para que no final nossos convidados estrangeiros possam regressar para casa.
Também, o general Stanley McChrystal, comandante das forças dos Estados Unidos e da OTAN, afirmou que a nova análise da situação no Afeganistão e no Paquistão, realizado pelo presidente Obama, me dotou de uma missão clara e dos recursos para a cumprir, mas serão 10 mil a menos que os solicitados.
No entanto, a população afegã pensa diferente e manifesta que ainda que trouxessem todo os Estados Unidos, não poderão estabilizar este país devido a que apenas nós entendemos nossas tradições, geografia e forma de vida.
Neste contexto, o ex-premiê afegão Ahmad Shah Admadzai estimou que mais tropas significam mais objetivos para os talibãs e as tropas vão combater e seguramente causarão mais mortes de civis.
"As vítimas civis serão outra perda para a imagem dos Estados Unidos e causarão mais indignação entre os afegãos", agregou.
ocs/mne/es
Criada em Goiás associação de solidariedade a Cuba
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*Thaís Falone, vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) |
Foto:Vinícius Schmidt Santos *
Por Sturt Silva
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